quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A valsa no tempo

Substâncias, no leve compor do vento
Em movimentos de reflexo compulsivo
Nos nossos órgãos ativos
Grãos de poeira e pensamentos.
Nessa valsa aleatória com o tempo
Poesias que voam
Paisagens que mudam
E muda o vento
O movimento
Muda o tempo
Nas paisagens
Nas poesias
Nessa valsa aleatória com o tempo
Se quebram as substancias que compõe o vento
E nossos órgãos ativos
Emitem reflexos compulsivos
De grãos de poeira
E pensamentos ...

Vitinho Andrade

2 comentários:

  1. Valsa aleatória com o tempo...
    e é....não é que vivemos dançar mesmo com ele?

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  2. Mudam os tempos e valsamos com as horas.
    Dançamos com a vida e flertamos com a eternidade.
    Mas ela não nos dá bola...
    E a valsa se dessenrola.
    Até o fim...

    Mas como diz O Teatro Mágico:
    "O fim é belo e incerto, depende de como você vê. A fé, o credo, a fé que você deposita em você e só"

    Beijos

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