segunda-feira, 4 de abril de 2011

A corrente da solidão

A vida passa por teus olhos como um rio

Em cujas águas mal consegues navegar
A solidão é como a pedra do cais frio
Onde tu paras para rir ou então chorar.

A tua vida é como o fogo num pavio
Que o vento forte não consegue apagar
O teu desejo é a correnteza do rio
Levando o sonho que existe em teu olhar.

O teu amor às vezes é tão arredio
Que a tua dor nem sempre toma o teu lugar
Ele se esconde no silêncio ou no vazio
Que há no teu jeito de esconder o teu olhar.


Vitino Andrade

2 comentários:

  1. Olá Vítor! após alguns problemas de conexão estou de volta! gostei muito do ar melancólico e misterioso desta sua poesia!
    Grande abraço!

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  2. *-*
    Adorei a melancolia, beijos. Novo texto!


    http://lysfernanda.blogspot.com/2011/04/nao-seja-tudo.html

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