Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos,um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos,um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta...
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Não era esse que a carne nos conforta...
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí,como quem tudo repele,
-Velho caixão a carregar detroços-
E eu saí,como quem tudo repele,
-Velho caixão a carregar detroços-
Levando apenas na tumbal carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Vitinho Andrade
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Vitinho Andrade
Nossa, forte isso...Gostei!
ResponderExcluirE eu sou sua centésima seguidora...rs
Abraços
Nina
E que desabafo rs
ResponderExcluirMuito bonito!
Um abração!
Vitinho, que maravilha! O aço cortante da solidão.
ResponderExcluirBjs e lindo fds
Gostei muito da citação de Augusto dos Anjos. Ele escreve muito bem, dentre outras tantas poesias que ele escreve. *-*
ResponderExcluirGosto muito dessa, em particular.
Até mais querido, beijos!
Vitinho...
ResponderExcluirEsteve sumido, senti sua falta.
Beijos
Por aqui também,
ResponderExcluir=)