quarta-feira, 20 de abril de 2011

O ser e o nada... Náusea

Por vezes,
Sinto arrepios
Que me atacam
Trazem frio
É terror do vazio...

Aparece
O mal estar
Tudo roda
Sem parar
Sumiu meu olhar...

Invejo
Quem acredita
Tem crença
E convicção
Bem (ditas)...

Ouço
Um gemido
Como grito
É meu Ser
Mal (dito)...

Este o Nada
Encontra
E se põe
A maltratar
Não ousa acreditar...

O asco
Sobe
Devagar
E a Náusea
Vem me abraçar...

O Ser
E o Nada
Ali estão
Desvelando
Minha solidão...


Vitinho Andrade

Obs: Inspirado nas minhas leituras dos livros de jean Paul Sartre
Náusea e o Ser e o Nada 

3 comentários:

  1. Gostei. Acho impressionante o que podemos fazer com as palavras. Poesia não é só arte, mas uma brincadeira. E das mais gostosas. Postagem nova lá no meu blog, te espero...

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  2. que a reflexão,lhe traga renovação diariamente,Feliz Páscoa pra você,familia e amigos!
    Boas energias,
    Mari

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  3. Oi Vitinho...
    Saudades daqui...
    Estou em dívida com você, mas ando tão sem tempo de escrever. Vou dá uma olhada no jornal.
    Acho que vou te mandar os últimos textos do blog.
    Beijos

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