terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ampulheta do tempo

Ampulheta do tempo e seus grãos de areia
velados, insistente em cair sem me consultar
sem me fazer refletir se estou á aproveitar meu tempo
sopro de ar meu pulmão, inspiro gás carbônico
e solto as palavras, farpadas
cozidas em água e sal.
Por vezes solitário
mesmo estando acompanhado.
Olhar longe, distante
no mar ou na lua
em qualquer lugar, tentando de encontrar.
O fio da vida que me separa da morte
é tao fino que não vejo
tao frágil que não sinto.

Parei para pensar nisso !


Vitinho Andrade

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